A Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou nesta 
quarta-feira que o padre Emilson Soares Corrêa, afastado da Igreja 
Católica, foi indiciado por estupro de vulnerável por ter abusado de 
duas irmãs, uma de 10 anos e outra de 19 anos. O pai das meninas vai 
responder por extorsão, já que ele teria pedido dinheiro ao religioso 
para não divulgar um vídeo em que Corrêa apareceria mantendo relação 
sexual com uma das meninas.
De acordo com a polícia, o pai teria recomendado à filha
 que fizesse o vídeo para depois chantagear o padre. "O pai disse que o 
padre abusou sexualmente de sua filha, atualmente de 10 anos, quando ela
 tinha 7, que passou a mão nas partes íntimas dela. No tocante à mais 
velha, de 19 anos, (ele declarou) que o padre passou a se relacionar 
sexualmente com ela a partir dos 15 anos", disse a delegada Marta 
Ferreira, responsável pelo caso em entrevista na terça-feira.
A Polícia Civil informou ainda que, na noite de ontem, o
 pai entregou o vídeo com as cenas íntimas à delegada. No mesmo dia, ela
 voltou a ouvir as meninas. Marta Ferreira confirmou que o padre 
confessou o envolvimento com a garota mais velha, mas apenas depois de 
ela ter completado 18 anos. 
A Arquidiocese de Niterói divulgou nota informando que a
 denúncia está sendo averiguada e que Corrêa foi suspenso 
temporariamente do exercício do sacerdócio. Segundo a arquidiocese, o 
próprio padre levou a denúncia ao Ministério Público para ser 
investigado.

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