A delegada Abigali Saba, que cuida do caso do 
assassinato do jovem Kevin Espada Betrán, de 14 anos, morto após ser 
atingido por um sinalizador disparado por torcedores do Corinthians, 
durante partida contra o San José, pela Taça Libertadores, não aceitou o
 depoimento de confissão do menor corinthiano. Segundo Abigalil, as 
investigações devem ser feitas em Oruro, cidade onde o fato aconteceu.
"Como
 o jovem saiu da Bolívia? Com que ajuda? Há várias interrogações que têm
 de ser esclarecidas em Oruro. As autoridades não têm de levar em conta 
provas produzidas em outro lugar. Quem garante que este garoto não foi 
pressionado?", disse a delegada ao portal Uol.
 
O
 jovem torcedor de 17 anos, confessou que foi o autor do disparo. 
Segundo o garoto, após o ocorrido ele tentou se entregar a polícia, mas 
foi orientado por membros da torcida organizada Gaviões da Fiel para não
 fazer. Abigalil afirmou que o depoimento não muda a situação dos 12 
torcedores que seguem detidos em Oruro.
 
"Que
 existam outras pessoas que unilateralmente digam que são autores. Não 
podemos tomá-los (como verdade). Em um outro vídeo da TV boliviana, as 
pessoas estão dizendo que o autor (do disparo) foi o Nonato", disse a 
delegada, se referindo ao torcedor Hugo Nonato, de 27 anos, que está 
entre os detidos na Bolívia. 
 
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