Em mais um capítulo da prisão que envolve o marqueteiro do PT, João Santana e em meio a uma série de explicações sobre cada as denúncias que pesam contra ele e a mulher, Mônica Moura, chama a atenção o desprendimento do marqueteiro quando o assunto é colaborar com o governo petista.
De acordo com O Globo, no depoimento à Polícia Federal, quando questionado sobre eventuais contratos com a administração federal, Santana disse que trabalha de graça para o governo petista.
(João Santana diz que) “foi um doador de serviços ao governo em razão do prazer que isso lhe gera e da facilidade que possui”, diz o termo de declaração assinado por ele, logo após depor ontem.
Ainda conforme O Globo, em outro trecho, ao tratar da empresa Shellbill Finance, da qual admitiu ser controlador, Santana procurou demonstrar preocupação sobre seu futuro. Logo após dizer que não sabia quais os valores foram recebidos na conta da empresa, ele fez questão de destacar que, diferentemente do foco da investigação, a conta tinha outro propósito: (Ele diz que) “a conta era mantida como uma poupança para sua aposentadoria. Segundo as investigação, a conta da Shellbill recebeu US$ 7,5 milhões entre 2012 e 2014. Segundo as investigações, desse total US$ 3 milhões foram depositados pela Odebrecht e os outros US$ 4,5 milhões partiram do lobista Zwi Skornicki.
Mesmo diante de rendimentos milionários, Santana revela que, em alguns momentos, por conta da “crise de liquidez,” teve que sacar da conta para comprar equipamentos.
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