Flamengo e Corinthians voltaram ao STJD nesta quinta-feira para serem julgados pela briga da torcida do Timão com a Polícia Militar no Maracanã e por um arremesso de copo. O Rubro-Negro, que tinha sido multado em primeira instância com R$ 20 mil e perdido o direito de vender 20% dos ingressos em um jogo como mandante, acabou absolvido. Já o Corinthians não teve o mesmo destino: a pena contra o Timão foi mantida, ficando o setor norte da Arena Corinthians fechado por cinco partidas, além de multa de R$ 20 mil.
Os auditores do Pleno entenderam que, no caso do Fla, não houve falha na tomada de medidas para prevenir a desordem no estádio. Além disso, no caso do arremesso do copo em Marquinhos Gabriel, foi levado em conta que os autores foram identificados.
- Não é proibido pelo CBJD ter desordem em praça de desporto. O que é proibido é deixar de tomar medidas capazes de coibir a desordem. E o Flamengo tomou as medidas, fez de tudo para prevenir a desordem e também reprimir caso viesse a acontecer desordem - argumentou o advogado do Fla, Michel Assef Filho.
O mesmo conceito da identificação foi levado no caso do Corinthians, já que 30 corintianos foram presos e seguem até hoje detidos.
O advogado do Corinthians, João Zanforlin, apesar de ter conseguido a redução de R$ 50 mil para R$ 20 mil, lamentou mais um prejuízo financeiro ao Timão, citando o presidente eleito dos Estados Unidos.
- Faz falta até para o Trump.
Como o Corinthians já tinha começado a cumprir a pena desde a emissão da liminar que fechou o setor da Arena, ficarão duas partidas de fechamento a serem cumpridas em 2017, em competições organizadas pela CBF.
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