![Adriana não pode mais recorrer da sentença de homicídio](https://extra.globo.com/incoming/23939929-cd6-b2f/w640h360-PROP/x63325198_ext-cirio-bonito-rj-14-12-2016-caso-renne-sennajulgamento-de-adrianajulgamento-d.jpg.pagespeed.ic.7pnGtrBeox.jpg)
No último dia 2, o juiz Pedro Amorim Gotlib Pilderwasser, da 2ª Vara de Rio Bonito, já havia negado o mesmo pedido da defesa. "Não há comprovação, ou sequer alegação, da necessidade de tratamento que não pudesse ser oferecido na unidade prisional em que se encontra acautelada", alegou o magistrado na decisão.
Em setembro do ano passado, esgotaram-se os recursos possíveis, e Adriana foi condenada definitivamente pelo assassinato do ex-lavrador e milionário René Senna, em janeiro de 2007. Em dezembro, a ex-cabeleireira tentou se beneficiar do novo entendimento do STF sobre prisões após condenação em segunda instância e pediu para ser posta em liberdade. O ministro Alexandre de Moraes negou o pedido.
René Senna foi executado a tiros por dois homens contratados por Adriana, em Rio Bonito, na Região Metropolitana. De acordo com a sentença que condenou a ex-cabeleireira, ela ordenou a morte do marido após ele ter dito que iria a excluí-la do testamento, pois havia descoberto que estava sendo traído.
O documento que a beneficiava já foi anulado por decisão do TJ do Rio, de fevereiro de 2018. Atualmente, a herança é disputada pela filha e por 13 irmãos de Renné Senna. O sítio em que o casal vivia antes do crime — um dos bens mais valiosos da herança — está hoje abandonado. A propriedade tem 9,3 quilômetros quadrados, campo de futebol, quadra de vôlei, pomar e uma casa com sete quartos, cinco banheiros, quatro salas, adega, duas piscinas, sauna e churrasqueira.
Durante o julgamento em que foi condenada, Adriana disse que amava René e que sua vida era muito melhor quando ele estava vivo: “Eu tinha tudo”, afirmou na ocasião.
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