Em reunião nesta segunda-feira (11), na Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), o governador Rui Costa anunciou que irá solicitar ao governo federal uma cota extra do programa Minha Casa, Minha Vida para realocar as famílias desabrigadas e ameaçadas pela chuva na capital baiana.
No encontro com a participação do prefeito de Salvador, ACM Neto, o governador disse que a prioridade é retirar os moradores das áreas de risco a fim de preservar suas vidas. “Vamos trabalhar em conjunto para apresentar, ainda esta semana, uma estimativa de intervenções em novas encostas, inclusive uma cota extra do Minha Casa, Minha Vida, apresentando ao governo federal quantas unidades vamos precisar para realocar essas famílias. Estamos identificando áreas que possam ser desapropriadas ou permutar com entes privados para projetos habitacionais do programa”.
Contenção de encostas
“A nossa prioridade neste momento é, junto com o Governo do Estado, procurar áreas na cidade onde possamos construir unidades habitacionais para essas famílias que no momento estão em áreas de risco”, disse o prefeito. Além da construção de casas, pelo menos 200 encostas, com risco iminente na cidade, passarão por obras de contenção. A parceria com o governo federal também deve viabilizar os recursos necessáriobs estimados em até R$ 400 milhões.
As áreas já foram relacionadas por equipes de engenharia do Governo do Estado e da prefeitura, que recebe apoio estadual para o atendimento às ocorrências de desabamentos e deslizamentos de terra. Nas últimas semanas, mais de 900 pessoas foram incluídas no auxílio-aluguel ou estão em abrigos públicos.
O governador reiterou a importância da colaboração da população. “É preciso que as pessoas comuniquem às equipes da prefeitura e do Governo do Estado para que suas casas sejam vistoriadas porque, muitas vezes, isso não é aparente mesmo para quem faz a inspeção. Às vezes a comunidade percebe um movimento de terra e é importante que comunique para que possamos imediatamente fazer o diagnóstico e evitar novas tragédias”.
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