Uma a audiência pública será realizada nesta quinta-feira, na Alerj, no Centro do Rio de Janeiro, para que o futuro do Maracanã seja discutido. Um dos assuntos que será levado para a reunião é a possibilidade de realização de uma nova licitação de concessão do estádio, com a participação de clubes.
Durante a audiência pública, serão sugeridas melhorias e formas de gerir o Maracanã, que enfrentou diversos problemas de concessão no início deste ano - ficando, inclusive, fechado por meses e em estado de abandono. Atualmente, a Odebrecht é quem cuida do estádio e repassaria a concessão à Lagardère.
O Flamengo é um dos interessados na abertura de uma nova licitação do Maracanã e quer se aliar ao Fluminense na disputa pelo estádio. O Tricolor, em contrapartida, é a favor da continuação da empresa francesa à frente do Maior do Mundo.
Pedro Abad, presidente do Fluminense, fez críticas ao Rubro-Negro após um dirigente do Fla se manifestar sobre o tema. Rafael Strauch, vice-presidente de Administração e de Gabinete da Presidência, em sua conta no Twitter, definida como pessoal, escreveu que a gestão do Maracanã deveria ser "100% nossa permitindo qualquer outro time jogar lá mediante pagamento mínimo para pagar os custos".
- A gente tem visto nas redes sociais o vice-presidente administrativo do Flamengo falar claramente que a gestão tem de ser 100% do Flamengo. Isso demonstra o quão individual é a posição do Flamengo. Eu discordo totalmente. Acho que o Maracanã é dos quatro grandes. Todo mundo tem de poder jogar. E não cabe a um clube determinar quais são as condições que um outro vai jogar. Nem o Fluminense, nem o Vasco, nem o Botafogo e nem o Flamengo - disse Abad.
Eduardo Bandeira de Mello, porém, presidente do Flamengo, colocou panos quentes em uma possível discussão.
- Eu tenho esperança que os dois clubes possam participar juntos. Se o Fluminense quiser compartilhar a gestão conosco, ótimo. Caso não queira correr risco e jogar sob a gestão do Flamengo, tudo bem. Assim como Vasco e Botafogo também. Não queremos brigar com ninguém - disse Bandeira de Mello.
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