A polícia investiga as circunstâncias da intoxicação de Stefenson Marcus Pinto Scafutto, perito da Polícia Federal que morreu após ingerir uma bebida não identificada. Existe a possibilidade dele ter sido envenenado. A esposa de Stefenson, Luciana Pereira, afirmou ao Extra que o marido não se drogava. O casal estava em um encontro de lanchas, no sábado, quando ele bebeu uma substância acreditando se tratar de bebida alcoólica. Logo depois, ele sofreu uma parada cardiorrespiratória.
Testemunhas afirmaram que o perito pegou a latinha achando ser cerveja. Outra afirma que alguém ofereceu a bebida a ele como sendo energético. "Estou aguardando a conclusão das investigações. Só posso te adiantar que meu marido tinha aversão a qualquer tipo de droga e, se colocaram algo na bebida dele, com certeza será esclarecido pela polícia. Ele não tinha inimigos, era uma pessoa do bem", disse a esposa ao Extra.
Luciana afirmou que a dor da perda precoce do marido foi agravada por comentários "maldosos e sem embasamento" em relação ao perito, a maioria feita online. "Eu gostaria, imensamente, que o deixassem descansar em paz. Não merecemos isso. Ele era totalmente do bem, uma pessoa única. Pergunte a qualquer um que realmente o conhecia. Ele era uma unanimidade", garante.
Enterro
O corpo do perito foi sepultado nesta segunda à tarde em cemitério de Brasília. Dezenas de amigos e parentes compareceram para se despedir do policial, que era lotado no Serviço de Repressão a Crimes Cibernéticos da Polícia Federal.
A equipe de resgate encontrou o agente já sem sinais vitais no dia da morte. Procedimentos de reanimação foram feitos por 23 minutos, com massagem cardíaca e estímulos à respiração. O perito foi reanimado e passado aos cuidados do Samu, que o transportou ao hospital. Na manhã de domingo, ele foi declarado morto.
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