![O secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Kleber de Oliveira, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta,e o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, durante a coletiva de imprensa sobre à infecção pelo novo cor](https://imagens.ebc.com.br/3y19pQEZdsA90D4twK2XWeeJdwM=/1170x700/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/saude_planalto_coletiva_governo_0414202072.jpg?itok=E7ZXuQn8)
No início da tarde desta quarta-feira, o Ministério da Saúde informou à imprensa que Wanderson de Oliveira havia pedido demissão.
Também presente na coletiva, o secretário disse que enviou uma comunicação à sua equipe: "Não pedi demissão diretamente ao ministro, falei à minha equipe. Vamos nos preparar para sair juntos com o ministro Mandetta. Este processo vem sendo discutido há algumas semanas. Chega um ponto que estamos entendendo que vários dos processos estão bem adiantados. Esta etapa agora da emergência é muito mais da assistência do que da vigilância. Mas não vou deixar o ministro e estamos juntos"
Mandetta elogiou a equipe técnica do órgão e disse, no entanto, que a situação de “descompasso” já é pública, tendo inclusive recebido consultas de pessoas que vêm sendo sondadas pelo governo para sua substituição como titular da pasta. Diante da situação, o ministro afirmou que mantém sua posição de só sair por decisão do presidente Jair Bolsonaro ou depois do fim do trabalho neste momento da pandemia.
“Parece que eu sou contra o presidente, mas não. São visões diferentes do mesmo problema. Ninguém é dono da verdade. Eu não sou. Temos um conjunto de informações que nos levam a ter conduta de cautela”, declarou.
O ministro fez uma espécie de balanço sintético de sua gestão e ressaltou que o ministério fez um “trabalho elogiado” por órgãos como Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Banco Mundial. Ele avaliou que o trabalho do ministério foi “bem” e contribuiu, juntamente com outros gestores e com a sociedade, para “achatar a curva” do contágio do coronavírus.
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