![Dispositivo de respiração artificial especial em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).](https://imagens.ebc.com.br/za5g0RobHtqEItAWWKIKvESTxLk=/1170x700/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/2020-03-17t201536z_1504482651_rc2wlf9ub005_rtrmadp_3_health-coronavirus-germany.jpg?itok=u2KCvV-O)
O Hospital Espanhol está desativado desde fevereiro deste ano. Foram retirados do local 16 monitores multiparamétricos, nove respiradores (três deles necessitando de conserto) e 20 colchões. Os equipamentos foram levados para o Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, referência para o novo coronavírus no Rio de Janeiro.
O decreto permite ao município, diante da prática de preços abusivos ou recusa de disponibilização de bens ou insumos, requisitar administrativamente o que for necessário ao enfrentamento da epidemia, para pagamento posterior, a justo valor.
De acordo com nota divulgada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), os donos do Hospital Espanhol chegaram a negociar o aluguel do prédio para a prefeitura, com todos os equipamentos e mobiliário, por R$ 3,2 milhões. Mas uma vistoria da Vigilância Sanitária, realizada em março, constatou que o prédio está inadequado às normas sanitárias.
A ação conjunta da SMS contou com a Secretaria Municipal de Ordem Pública e a Guarda Municipal. Cerca de 50 agentes dos órgãos envolvidos chegaram ao hospital e iniciaram o inventário de todos os equipamentos e mobiliário úteis ao atendimento dos pacientes com covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Cada peça retirada e suas condições serão devidamente registradas para cálculo do valor a ser indenizado aos proprietários do hospital.
Segundo a prefeitura, há ainda cerca de 90 camas hospitalares, equipamentos de centro cirúrgico, bombas infusoras e outros mobiliários que deverão sair nos próximos dias. A reportagem não conseguiu entrar em contato com os proprietários do Hospital Espanhol.
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