Moradores do município de Serra do Ramalho, no oeste da Bahia, Héricles da Silva Souza e Vanessa da Silva Santos, ambos de 26 anos, buscam uma solução para o problema de saúde do filho. Desde o nascimento, em setembro de 2013, Henrison Hércules da Silva Souza enfrenta dificuldades para respirar. Ele foi entubado aos três dias de vida.
Ao completar um mês, foi submetido a uma cirurgia de traqueostomia, procedimento que permite a respiração por meio da garganta. Foram quase dois meses de hospitalização. Desde a alta médica, segue com uma cânula (tubo de metal) na traqueia e sem diagnóstico preciso sobre o problema de saúde.
Da alta médica até esta terça-feira, os médicos já tentaram retirar o aparelho da criança. Entretanto, o menino segue sem conseguir respirar sem a cânula traqueal. "O estado de saúde dele é ótimo. Ele saudável. Ele brinca, se alimenta, é bem extrovertido. O problema é que sem o aparelho ele não respira. Em abril, os médicos solicitaram um exame chamado broncoscopia [exame que permite a visualização das vias respiratórias], para identificar o que impede ele de respirar", diz.
Desempregado há seis meses, Héricles da Silva Souza conta que não tem condições de pagar pelo exame, que custa em torno de R$ 2.500. Ele conta que pediu ajuda à Secretaria Municipal de Saúde, que ainda não emitiu uma resposta ao pedido. Procurada pelo G1, Paulo Eugênio Cruz, que atua na Secretaria, disse que o órgão está empenhado em conseguir o exame.
Na expectativa do exame, Héricles fala emocionado sobre os sonhos para o filho. "Ele tem uma irmã de seis anos [filha da esposa]. Ela assopra um balão, ele também quer assoprar. Só que ele não consegue. O ar sai pelo aparelho. Aquilo me corta o coração. Ele é menino esperto, inteligente, já fala algumas palavras. O que queremos agora é que ele possa brincar como todas as crianças, sem preocupação de sujar o aparelho de terra, do aparelho se soltar. Queremos que ela tenha liberdade para brincar", conclui.
Na expectativa do exame, Héricles fala emocionado sobre os sonhos para o filho. "Ele tem uma irmã de seis anos [filha da esposa]. Ela assopra um balão, ele também quer assoprar. Só que ele não consegue. O ar sai pelo aparelho. Aquilo me corta o coração. Ele é menino esperto, inteligente, já fala algumas palavras. O que queremos agora é que ele possa brincar como todas as crianças, sem preocupação de sujar o aparelho de terra, do aparelho se soltar. Queremos que ela tenha liberdade para brincar", conclui.
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