Na quarta-feira (3), durante a manifestação entre a Estrada do Coco e a Avenida Paralela, rodoviários se queixaram de que os ônibus da empresa Costa Verde - mesma empresa para a qual o cobrador Djanilson Miranda dos Reis trabalhava - circula sem câmeras.
Outros disseram que as câmeras não funcionam. Questionado, o presidente do Sindicato dos Rodoviários Metropolitanos (Sindmetro), Walter Lopes, disse que iria apurar a denúncia.
“Eu não posso falar com certeza porque eu recebi essa denúncia hoje (ontem) dos colegas. Dizem que as câmeras dos ônibus da empresa não funcionam. Preciso investigar se é verdade, não posso falar ainda”, disse. A empresa Costa Verde foi procurada, ontem, pela reportagem do CORREIO, mas ninguém deu entrevista.
Entenda o caso
O trecho de quase 16 quilômetros, entre o Maxxi Atacado – na Estrada do Coco, em Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador – e o Centro Administrativo da Bahia (CAB), na Paralela, costuma ter uma grande circulação de ônibus todos os dias.
Na quarta-feira (3), porém, rodoviários decidiram percorrer o trecho a pé. A grande caminhada, de cerca de 400 rodoviários, teve como objetivo protestar contra a morte do cobrador Djanilson Miranda dos Reis, assassinado durante um assalto no ônibus onde ele trabalhava, na noite da segunda-feira.
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