segunda-feira, 25 de junho de 2012
Bolsa itabunense não tem caráter assistencialista, mas de promoção social
O Bolsa Renda Municipal, criado pelo governo do prefeito Capitão Azevedo (DEM), tem uma proposta que vai muito além do socorro imediato e assistencialista, pois a ideia é oferecer às famílias em situação de pobreza condições para mudar verdadeiramente de vida.
Alex Almeida Santos, 28 anos, estava desempregado e morava em condições precárias na casa do sogro. Foi cadastrado pelo Bolsa Renda Municipal em 2010 e ficou pouco mais de um ano recebendo o auxílio financeiro, do programa que alcança famílias pobres ou extremamente pobres (renda per capita até R$ 140,00). Assim que entrou no Bolsa Renda, Alex começou a fazer um curso de jardinagem, área com a qual já possuía afinidade, e hoje o jovem tem profissão e um emprego. Portanto, não precisa mais do Bolsa Renda Municipal.
O jovem, casado e pai de um bebê de dois meses, diz que se sente feliz por não precisar mais da ajuda do governo para sobreviver. Além do emprego, conseguiu se cadastrar no programa Minha Casa, Minha Vida e hoje vive em moradia própria. “O programa pra mim não foi uma esmola, pois abriu portas”, afirma Alex, que tem planos de fazer outros cursos e conquistar novas oportunidades.
Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) indicam que 76% da população baiana ganha até um salário mínimo e um terço sobrevive graças à ajuda do Programa Bolsa Família, do governo federal. Os números confirmam a tragédia social de um Estado que lidera o ranking nacional da extrema pobreza, na qual estão enquadradas as famílias que enfrentam um mês inteiro com até R$ 67,00 de renda por pessoa.
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