quarta-feira, 6 de junho de 2012

Mulher de executivo da Yoki é transferida para presídio


Elise Matsunaga, a mulher do executivo da Yoki Marcos Kitano Matsunaga e principal suspeita da morte do empresário, foi transferida na tarde desta terça-feira para a cadeia de Itapevi, na Grande São Paulo. Ela estava detida na 97ª DP (Imigrantes) desde ontem, quando teve a prisão temporária decretada pela Justiça. O empresário foi assassinado com um tiro e depois esquartejado.

A mulher fez exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal (IML) na madrugada desta terça-feira e negou a participação no crime. Marcos Kitano Matsunaga foi considerado desaparecido no dia 20 de maio. Partes do corpo foram encontradas em várias regiões da Grande São Paulo no dia 27.

A polícia trabalha com a hipótese de crime passional. O delegado Mauro Dias, responsável pelo caso, informou que os agentes investigam se a descoberta de uma suposta traição teria motivado o crime. "Há indícios de traição (por parte de Matsunaga). Baseados em fatos reais", disse o delegado, que preferiu não dar mais detalhes. Segundo ele, não está descartada a participação de mais de uma pessoa no assassinato. Elise e Matsunaga eram casados há três anos e têm uma filha de 1 ano. Desde a prisão da mulher, a filha está com uma tia. Marcos era pai também de um filho de 3 anos, fruto de relacionamento anterior. Segundo as investigações, ele tinha um seguro de vida no valor de R$ 600 mil, do qual a mulher e os dois filhos eram os beneficiários. O delegado Jorge Carrasco, diretor do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), porém, rejeita, a princípio, motivações econômicas para o assassinato. "Estamos trabalhando para terminar o inquérito o mais rápido possível. Vamos fazer balística com o projétil encontrado no corpo (do executivo). O carro dela já foi periciado", disse ao Terra.

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