domingo, 26 de março de 2017

Direitos de imagem atrasados e poucas camisas para o time: Sem rivais em campo, Flu sofre é com a crise financeira

A fase é boa. Campeão da Taça Guanabara e vindo de uma virada empolgante sobre o Botafogo, o Fluminense pode se aproximar da vaga nas semifinais da Taça Rio em caso de vitória, às 19h, sobre o Macaé, no Giulite Coutinho. Sem rivais dentro de campo, o Tricolor parece encontrar seu maior adversário fora das quatro linhas. Trata-se da crise financeira, que, ao contrário do time, dá dor de cabeça à diretoria.

Por mais que haja um esforço para blindar os jogadores, a crise reflete no futebol. E não é só na decisão de não contratar. Os direitos de imagens dos jogadores chegaram, em março, ao terceiro mês de atraso.

A dívida não tem alterado os humores e a disposição do elenco — vide a sequência de bons resultados. Mas incomoda. Vale lembrar que os direitos de imagem são parte importante da remuneração paga aos atletas. Procurado pela reportagem, o clube não quis comentar o assunto.

Neste cenário, os jogadores ainda convivem com uma economia de material esportivo. Enquanto não inicia a parceria com a Under Armour, em julho, o Fluminense fez um acordo com a fábrica paranaense Rocamp, que produzia os uniformes da Dryworld no Brasil e, assim como o Tricolor, rompeu com a empresa canadense. Só que a produção é limitada e, para não haver escassez, o clube freia a distribuição de material dentro do elenco.

Neste domingo, cada jogador do elenco só tem direito a dois uniformes (anteriormente eram três). Quando um é usado, o outro está na lavanderia. Não está fácil nem para quem, dentro de campo, é só alegria.

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