Em nota, a federação informou que "é comum um estrangeiro ser recepcionado por uma pessoa estranha aos quadros da corporação e executando funções de estado", citando o exemplo de um funcionário terceirizado da PF que foi preso no Rio Grande do Norte tentando extorquir dinheiro de um turista estrangeiro.
A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) confirmou nesta quarta-feira (18) a realização de uma operação padrão nos aeroportos do país nesta quinta-feira (19).
A decisão, tomada em assembleia geral dia 27 de março, é a forma que a categoria encontrou para protestar contra a terceirização de funcionários executando funções específicas do agente federal, segundo explicou o presidente da Fenapef, Marcos Wink. De acordo com ele, pessoas estranhas ao quadro da Polícia Federal (PF) estão realizando atividades fins que deveriam ser exclusivas de agentes concursados, a exemplo da triagem de passageiros nos embarques e desembarques nos aeroportos.
Em nota, a federação informou que "é comum um estrangeiro ser recepcionado por uma pessoa estranha aos quadros da corporação e executando funções de estado", citando o exemplo de um funcionário terceirizado da PF que foi preso no Rio Grande do Norte tentando extorquir dinheiro de um turista estrangeiro.
O movimento também serve de alerta para a deficiência e precariedade da Polícia Federal nos aeroportos, segundo Wink. Na verdade, a operação padrão deveria ser executada regularmente nos portos e aeroportos do país, mas em função da precariedade da PF, a operação padrão tornou-se uma exceção, explica o presidente da Fenapef.
Ele informou ainda que a operação acontece de forma distinta em cada um dos estados e que os policiais federais irão alertar a população para a insegurança nos aeroportos, checar a documentação e bagagens de todos os passageiros que desembarcarem ou embarcarem no país.
O presidente da federação considera o efetivo da PF insuficiente para o trabalho e reclama ainda do fato de o policial federal ser "absorvido pela burocracia gerada pelos inquéritos policiais”. A direção da Polícia Federal não quis se pronunciar sobre o movimento. (Com informações do G1)
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