terça-feira, 26 de junho de 2012
"Não quero fazer da prefeitura um trampolim", diz Mário Kertész
A cidade precisa de um novo modelo de gestão. Esse é o discurso defendido pelo candidato à Prefeitura de Salvador Mário Kertész, que participou da série de entrevistas da rádio CBN Salvador (100,7 FM). Kertész - que é radialista e foi prefeito da cidade por duas vezes (1979/1981 e 1986/1989) e - acredita que sua experiência na administração da cidade e sua popularidade conquistada no rádio o beneficie nas eleições deste ano. Durante a entrevista, o candidato criticou a gestão do atual prefeito João Henrique (PP) e falou da opção do governo pelo metrô como modal de mobilidade urbana para Salvador e Região Metropolitana.
Mário Kertész diz que irá adotar um modelo de "administrador/gerente" para que a a cidade volte "ao seu lugar". "Não quero fazer da prefeitura um trampolim político pra nada. Os outros candidatos estão mais envolvidos em alianças políticas do que com a própria cidade. Eu quero ser o administrador dessa cidade, sem política", disse o candidato explicando que não pretende fazer divisão de cargos políticos, caso eleito. "Candidatos envolvidos com vários partidos são ineficientes e são segurados pela instância política. Eu quero fazer uma coisa diferente", completou.
Das vantagens
Kertész acredita que sua proposta para administrar Salvador está na medida certa, assim como seu partido, que, dessa vez, optou por não fazer alianças políticas para enfrentar as eleições deste ano. "Eu acho que o PMDB é suficientemente forte para marchar sozinho. Temos várias vantagens e não precisamos fazer arranjos", comentou o candidato que aposta em sua experiência e popularidade.
Além de seu passado na prefeitura da capital baiana, o candidato assegura sua
candidatura levantando novas propostas de relação com o governo e discussões sobre a cidade. "Fui prefeito duas vezes e conheço o mecanismo. Tenho condições de sentar com o governador ou presidente sem nenhum problema. E outra, eu tenho 18 anos no rádio ouvindo a população. Eu conheço o que está acontecendo nessa cidade", enfatizou.
"Não quero reabrir minha carreira política que foi encerrada há 20 anos. Eu sou uma pessoa que, apesar de querer ser o gestor, eu tenho capacidade de ter relações políticas quando necessário", CORREIO.
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