Clube e artilheiro chegaram a um impasse, e o problema é dinheiro. Neto pede aumento, o Vitória insiste em não discutir uma renovação de contrato agora e o Vasco entrou na parada. Resultado: o camisa 9 foi à sala de imprensa na quinta disposto a soltar o verbo. Falou até do que não foi perguntado, a exemplo da hierarquia do clube.
"Queiroz está falando, mas quem manda, quem resolve com o Guga (seu empresário) é o presidente. Se o presidente quer renovar... Também se não quiser agora, não sei se vou querer no final do ano", rebateu as palavras do diretor Raimundo Queiroz, que havia afirmado não ter pressa para renovar o contrato, que acaba em dezembro.
Neto Baiano aproveitou para cobrar valorização pelos 32 gols em 2012. "Ano passado, Beto Silveira (então diretor de futebol) me chamou e pediu pra jogar cinco jogos da Série B pra ver se ia renovar. Eu, pelo que já fiz, fazer teste... Tá de brincadeira. Aceitei e hoje tem uns 10 salários maiores que o meu aqui no Vitória. Tenho 29 anos e preciso resolver a vida", cobrou, sem meias palavras.
A desvalorização incomoda, mas a especulação em torno do futuro é que tira o atacante do sério. "Tô p da vida já. É história que vou sair, que não sei o quê, isso chateia. Tenho dois jogos sem marcar", disse, pra depois emendar: "Eu podia ter feito 70 gols. Se passar um (jogo) sem fazer, alguém já ia começar a falar. A cobrança comigo é diferente", pontuou.Correio
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