Os pais da garota de quatro anos que morreu afogada na piscina de um hotel no Complexo Costa do Sauipe, no Litoral Norte da Bahia, no último dia 9, vão entrar com pedido de indenização na Justiça no valor de R$ 5,8 milhões. O advodago do casal paulista, José Beraldo, em entrevista ao G1, disse que houve negligência por parte dos proprietários do empreendimento e dos salva-vidas do complexo turístico baiano.
Em depoimento para a polícia, a mãe de Maria Eduarda Ribeiro Dantas, que estava com outro filho do casal aproveitando o feriado na cidade baiana, disse que não havia salva-vidas no local no momento em que a criança se afogou. Representantes do resort, porém, negam a versão.
"Ela estava na piscina infantil, que é em frente à piscina de adulto, meu marido a observava brincando com o irmão. Em um piscar de olhos ela sumiu. Depois vimos o rapaz tirando a minha filha já toda roxa da piscina, ela já tinha bebido bastante água. Foi um hóspede que prestou os primeiros socorros, não tinha salva-vidas", afirmou Dagmar Ribeiro durante a entrevista à imprensa no dia seguinte à morte da filha.
De acordo com o advogado do casal ainda para o G1, o valor da indenização por danos morais é de mil vezes o preço do pacote pago por seus clientes pela estada - cerca de R$ 5,8 mil.
Os pais afirmaram que o acidente ocorreu no último dia de viagem da família e que as malas já estavam prontas para eles voltarem para São Paulo. Segundo a assessoria do Complexo Hoteleiro de Costa do Sauipe, Maria Eduarda "estava sob a supervisão dos pais e não participava de nenhuma atividade com a equipe de recreação do complexo no momento em que se afogou na piscina". A vítima do afogamento chegou a ser socorrida, mas não resistiu e morreu logo depois de chegar ao departamento médico do local.
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