O jornalista americano Luke Somers, que estava sendo mantido como refém por militantes da rede extremista al Qaeda no Iêmen morreu ao tentar ser resgatado. A morte aconteceu durante uma operação de resgate realizada por forças especiais americanas.
De acordo com as autoridades americanas, Luke Somers foi baleado por seus sequestradores quando eles perceberam que havia uma tentativa de resgate.
Somers foi sequestrado no Iêmen em 2013 e apareceu recentemente em um vídeo publicado na internet, onde pedia socorro. Nas imagens, um membro da al Qaeda na Península Árabe – o ramo da rede conhecido como AQAP -, ameaçou o americano de morte caso algumas exigências não fossem atendidas. O grupo é classificado pelos Estados Unidos como um dos mais perigosos da al Qaeda.
Na última semana, o Pentágono confirmou que tentou resgatar o jornalista em novembro, mas não obteve sucesso. A operação, repetida em dezembro, também falhou e culminou na morte da vítima.
Somers tinha 33 anos e trabalhava como jornalista e fotógrafo para organizações de mídia locais. Ele também fazia reportagens para os sites da BBC. Ele chegou ao Iêmen há dois anos para dar aulas, mas logo passou a trabalhar no local, registrando imagens das ruas de Sana, capital iemenita, no período em que o país vivia uma intensa crise política com episódios de violência desde as eleições de 2012.
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