Um militar do Exército de 19 anos matou a namorada, uma adolescente de 17 anos, a facadas no domingo (7), em Nova Iguaçu, Rio de Janeiro. Liliane Ferreira da Silva estava grávida de Oliveira Santiago, segundo a família da vítima, o militar não queria a criança e matou Liliane depois de uma discussão com golpes de faca na barriga, pescoço e mãos.
"Ele confessou o crime, disse que perdeu a cabeça numa discussão; não por ciúmes, mas por provocações de ambas as partes. Houve agressões mútuas e ele a esfaqueou até a morte", disse ao Extra o delegado Brenno Carnevale, que afirma que Neolan não mostra arrependimento pelo crime. "Ele está tranquilo, não esboça qualquer emoção".
Depois do crime, moradores tentaram linchar Neolan. O militar será indiciado por homicídio e aborto. "Ao esfaquear a menina, ele provocou a morte do feto, que já estava bem formado", explica o delegado.
Liliane era manicure e morava com a avó. Ela e o namorado se conheciam desde os 8 anos e começaram a namorar quando a menina tinha 12 anos. O relacionamento sempre foi conturbado e cheio de idas e voltas.
A morte abalou a família. "Ela era a princesa da família, ainda não conseguimos acreditar que isso aconteceu. Ele terminou com a Liliane faz um tempo, mas sempre vinha atrás, já que sabia que ela era apaixonada por ele. Atualmente, Neolan namorava uma ex-amiga da minha neta e não queria o filho", contou Rosiléia Nunes, 60 anos avó que criou Liliane.
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