A mais recente pesquisa de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), concluída no domingo e divulgada nesta terça-feira, aponta que abastecer o carro bicombustível (flex) com gasolina é vantajoso para o consumidor em nove Estados brasileiros (Roraima, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Amapá, Amazonas, Pará, Acre, Santa Catarina e Sergipe). Nos demais, o álcool, apesar de recentes aumentos de preço, continua sendo a melhor opção em termos de custo-benefício.
A pesquisa leva em conta o critério de que o carro abastecido a álcool tem autonomia 30% menor do que quando abastecido na gasolina. Então, o preço por litro do combustível à base da cana-de-açúcar deve ser 30% menor do que o derivado do petróleo. A pesquisa da ANP leva em conta os preços médios por litro de cada combustível oferecidos pelos postos ao consumidor.
A maior diferença entre o preço do álcool e da gasolina, segundo o levantamento, é a do Mato Grosso (51,03%), seguida por Goiás (42,05%), Tocantins (38,64%), São Paulo (38,39%) e Paraná (36,45%).
Na outra ponta da tabela, as diferenças menores são as de Roraima (19,87%), Rio Grande do Sul (25,71%), Espírito Santo (26,95%), Amapá (27,05%) e Amazonas (27,24%).
No último mês, os preços do álcool subiram em todo o País. Em São Paulo, maior economia brasileira, o valor médio por litro passou de R$ 1,305, na pesquisa encerrada em 19 de setembro, para R$ 1,486, na última pesquisa da ANP, o que representa um aumento de 13,87%.
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