Crise é isso. Outras metas, outros planos, outras pessoas. Quem projetou o acesso, agora se convence de que o passo largo poderia atropelar “o processo”. “Tenho consciência de que, se subíssemos agora, estaríamos queimando etapas. Porque não adianta chegar lá e não ter estrutura pronta para se manter”.
O discurso do presidente Marcelo Guimarães Filho seria impensável 30 dias atrás. Como era improvável acreditar que ele anunciaria Elizeu Godoy para o cargo de superintendente de futebol. “ Agora tô de vidraça”, antecipou- se o novo funcionário.
Apresentador de tevê e radialista desde 1979, Elizeu passa a viver o outro lado das críticas. Mas deixa uma pergunta nas entrelinhas: fará o quê, exatamente? “Minha função é fazer o elo entre o presidente e os jogadores. Tô aqui para agregar”, diz.
A ideia é usar o prestígio dos tempos de bola. O meia paulista foi reserva de Pelé no início da carreira. Defendeu o Bahia em 1967, 1970 e 1972 -e ainda passou por Fluminense (1965), NY Generals (68), Anderlecht (70), Belenenses (73) e Vitória (75/76).
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