O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é usado como referência para a meta de inflação do País, registrou inflação de 0,24% em setembro, ante taxa de 0,15% em agosto, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.
Uma das principais influências da alta no indicador foi o gás de botijão, que teve aumento de 3,4% em média e chegou a registrar acréscimo de 7,79% na região metropolitana de São Paulo. Outro fator que impulsionou o índice foi o avanço de 1,15% nos custos do empregado doméstico. Os dois itens representaram 0,08 ponto percentual da taxa de setembro.
No acumulado do ano, o IPCA apresenta inflação de 3,21%, valor ainda abaixo dos 4,76% verificados no mesmo período de 2008. Considerando os últimos doze meses, o avanço dos preços ficou em 4,34%, próximo dos 12 meses imediatamente anteriores (4,36%). Em setembro de 2008, a taxa havia ficado em 0,26%.
O grupo Transportes apresentou avanço de 0,27% em setembro, frente a deflação de 0,11% em agosto. Segundo o IBGE, "a alta foi provocada, principalmente, pelos automóveis novos (de 0,25% para 0,67%) e usados (de -1,55% para 0,86%)", além do acréscimo no preço do álcool combustível, que foi de 1,44% para 2,31%.
Por outro lado, o grupo Alimentação e Bebidas ampliou a deflação de 0,01% para 0,14%. A principal contribuição individual para a queda foi verificada no leite pasteurizado, que ficou 8,76% mais barato. No acumulado do ano, o feijão preto tem variação negativa de 40,5% e o arroz de 12,07%, informou o IBGE.
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