A oposição do Fluminense esbravejou, questionou a decisão do presidente do Conselho Deliberativo, Carlos Henrique Mariz, e entrou na Justiça com a solicitação da antecipação da reunião extraordinária que vai votar o impeachment do presidente Roberto Horcades. Tudo em vão. Nesta sexta-feira, a juíza Érica Batista de Castro, da 12ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, indeferiu o pedido. Dessa forma, o encontro segue marcado para 19 de novembro.
A alegação dos opositores, que entraram com a ação na pessoa do ex-presidente e benemérito Sylvio Kelly, é que o Conselho deveria marcar a reunião extraordinária até 30 dias depois do momento em que foi o pedido de impeachment foi apresentado (a partir de 15 de setembro). Prevaleceu, no entanto, o argumento de Carlos Henrique Mariz, que alegou que o prazo se dá apenas para que seja estipulada a data do encontro.
Outra reclamação da oposição é que a reunião foi marcada para a véspera de um feriado (dia 20, Dia da Consciência Negra), o que pode reduzir o número de participantes.
Para que a reunião aconteça, é necessária a presença de, no mínimo, 151 dos 300 conselheiros tricolores. Já o impeachment depende da aprovação de dois terços dos presentes. Caso o quorum mínimo não seja alcançado, o processo é encerrado.
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