Os presidentes dos três principais partidos de oposição ao governo Lula divulgaram hoje uma nota crítica ao lançamento da segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Roberto Freire, PPS, senador Sérgio Guerra, PSDB, e Rodrigo Maia, DEM, assinam o documento entitulado "pantomina eleitoral" e que atribui à ministra-chefe da Casa Civil e candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, a responsabilidade pelo que chamam de "fiasco gerencial" do PAC.
No texto eles afirmam que as promessas apresentadas hoje por Dilma no lançamento do PAC 2 englobam ações que são de responsabilidade de "governos estaduais e municipais, atuais e futuros" e que são tão pretensiosas quanto às do PAC 1.
A oposição afirmou que 11% obras previstas originalmente no PAC, lançado a três anos, foram concluídas e que, dentre as ações destinadas para a região Nordeste, apenas 4% chegaram ao final. "Seria demais perguntar, se o primeiro programa está empacado, para que lançar o segundo? Não é o caso de terminar o começado?", disseram os líderes na nota.
Para eles, o novo programa é uma "mera peça de campanha eleitoral", custeada pelo contribuinte brasileiro. Um traço disso seria que "60% das obras inauguradas pelo governo nem mesmo estavam prontas".
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