segunda-feira, 29 de março de 2010

Parreira se esquiva, mas "apoia" Dunga sobre Ganso e Neymar


A cada jogo e a cada goleada aplicada pelo Santos, novos nomes se juntam ao coro pedindo ao técnico Dunga as presenças do atacante Neymar e do meia Paulo Henrique Ganso na Seleção Brasileira que disputará a Copa do Mundo na África do Sul. Mas o ex-volante tetracampeão em 1994 não está sozinho em sua decisão de "ignorar" o futebol dos habilidosos jovens da Vila Belmiro.

Treinador da seleção anfitriã do Mundial, Carlos Alberto Parreira sabe bem como é a pressão popular por jogadores na Seleção Brasileira, já que comandou o grupo na conquista da Copa dos Estados Unidos, em 1994, e viveu o outro lado da moeda 12 anos mais tarde, ao naufragar na Alemanha.

Responsável por ter levado o atacante Ronaldo para disputar seu primeiro Mundial, então com 17 anos em 1994, Parreira saiu em defesa de Dunga e alertou que a situação envolvendo o jogador, à época no Cruzeiro, e os santistas, é bem distinta.

"O Ronaldo tinha 17 anos, mas já havia sido chamado por mim para disputar dois ou três amistosos com a Seleção antes da Copa", lembrou. "O Ganso e o Neymar não fizeram nenhum jogo ainda, então é preciso ir devagar com essas cobranças", emendou.

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