domingo, 14 de março de 2010

Pílula reduz risco de morte por câncer e doenças cardíacas


Em maio, a aprovação da pílula anticoncepcional combinada completa 50 anos. Ao longo desse período, o produto sofreu modificações e foi alvo de diversas pesquisas. Algumas apontaram malefícios, como a possibilidade de aumentar o risco de câncer de mama e de outras doenças. Desta vez, um estudo com 46 mil mulheres do Reino Unido traz resultados positivos: quem a usa tem menor chance de morrer de qualquer patologia, incluindo as cardíacas e todos os tipos de câncer, em comparação com quem nunca apostou nela.

A conclusão é a de que o contraceptivo oral pode prevenir cerca de 1,5 mil mortes por ano. "Nossa melhor estimativa é de que, se pegar um grupo de 100 mil mulheres que usaram a pílula por um ano, em média você teria 52 mortes a menos em comparação com aquelas mulheres que utilizam outras formas de contracepção",

A análise, no entanto, revelou uma possibilidade ligeiramente maior de morte entre as usuárias com menos de 45 anos que deixaram de investir no método entre cinco a nove anos atrás. Mesmo assim, os benefícios em mulheres mais velhas excederam os pequenos riscos das mais jovens.

"Muitas mulheres, especialmente aquelas que usaram a primeira geração de contraceptivo oral há muitos anos estão propensas a ficar tranqüilas com nossos resultados. No entanto, os resultados poderiam não refletir a experiência das mulheres que usam anticoncepcional hoje, caso a preparação atual do produto tenha um diferente risco em relação aos primeiros produtos".

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