O funcionário do Flamengo que é suspeito de cometer abuso sexual está com os dias contados no clube. A comissão interna criada para acompanhar as investigações se reuniu terça-feira à noite e o havia convocado para comparecer, mas ele não apareceu. Há informações de que a presidente Patrícia Amorim está muito irritada com o episódio e seu desejo é demití-lo - ele se encontra afastado de suas funções.
Terça-feira, o funcionário esteve na Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav), no Centro, negou as acusações de envolvimento com um menor de 15 anos e a versão de uma testemunha de que teria pago R$ 100 para, em troca, acariciar o pênis do garoto.
De acordo com a denunciante, os dois almoçaram no mês passado em um restaurante próximo à Gávea, onde ele teria tocado no menor. O suspeito confirmou conhecer o menino de vista no clube e explicou que pagou o almoço por se tratar de um "garoto pedinte", que está sempre atrás de camisas, ingressos e comida.
A polícia espera o relatório da avaliação psicológica no menino para chamá-lo a depor.
Outro funcionário do clube, que depôs como testemunha, negou que o menor tivesse confessado diante dele que ganhou R$ 100 em troca do abuso.
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