A comissão de sindicância interna instalada na Casa Civil em 18 de outubro para apurar denúncias de supostos atos de tráfico de influência durante a gestão da ex-ministra Erenice Guerra chegou ao fim sem sugerir punição a ex-servidores, segundo informou a assessoria da Casa Civil, de acordo com informações do site G1.
A apuração do caso Erenice ainda segue no âmbito da Polícia Federal e da Controladoria Geral da União. Ao deixar o cargo, a ex-ministra pediu investigação aos dois órgãos.
Com base no relatório final, a comissão de sindicância interna propôs a abertura de um processo administrativo para investigar um convênio da pasta firmado em 2005 e com suspeita de irregularidades. A portaria que instituiu a Comissão de Processo Administrativo Disciplinar criada para esse fim foi publicada na edição extra do "Diário Oficial da União" desta sexta (31), último dia de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O chamado caso Erenice eclodiu em setembro de 2010, em meio à campanha eleitoral. Erenice assumiu o comando da Casa Civil em março, no lugar de Dilma Roussef, que deixou o governo para se candidatar à Presidência da República.
Em setembro, uma série de reportagens da revista "Veja" e de jornais indicou a possível existência de uma rede de tráfico de influência na Casa Civil.
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