Em meio a uma enorme crise, que envolve denúncias de favorecimento pessoal em negociação de jogadores e perda de apoio político, Carlos Miguel Aidar decidiu renunciar à presidência do São Paulo. Em entrevista ao UOL esporte, o dirigente tricolor confirmou que deixará o cargo até a próxima terça-feira.
- Já convoquei. Tantos os diretores renunciantes como os líderes de partidos. Se o conselho ainda estiver aberto, protocolo a renúncia na terça à noite - declarou.
Na noite de sábado, o principal grupo de aliados a Aidar, o Participação, comunicou em carta que estava deixando o apoio ao presidente. Liderado por Julio Casares, que renunciou à vice-presidência depois da série de escândalos, o partido pedia a demissão do dirigente.
A crise no clube se intensificou nesta semana, depois que o vice-presidente de futebol, Ataíde Gil Guerreiro, foi exonerado após ter agredido Aidar. Na sequência, uma série de membros da direção deixaram seus cargos e veio à tona um e-mail de Ataíde em que ele fazia uma série de acusações ao cartola. O presidente do Conselho Deliberativo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, convocou reunião extraordinária para o próximo dia 22 em que provas de irregularidades cometidas pelo presidente, inclusive com uma gravação, seriam mostradas aos conselheiros.
Assim que Aidar renunciar, Leco assumirá imediatamente a presidência e deverá convocar eleições em até 30 dias. Ele mesmo deve ser candidato e o favorito a assumir o comando do clube. O mandato irá até abril de 2017. Informações da Agência Lance!
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