quinta-feira, 30 de julho de 2009

Máfia do Apito volta ao Tribunal de Justiça sem decisão definitiva

Esquecida desde outubro de 2007, a Máfia do Apito voltou a ser pauta da Justiça nesta quinta-feira. O Tribunal de Justiça do estado de São Paulo, através de julgamentos de processo na 7ª Câmara do Distrito Criminal, decidiu dar mais um capitulo à investigação sobre o esquema de arranjo de resultados no Campeonato Brasileiro de 2005.

O relator Fernando Miranda julgou o pedido de habeas corpus de Nagib Fayad, que é acusado de crime contra a fé publica, quadrilha ou bando e estelionato. Na denúncia mais pesada, estelionato, ele considerou que o fato criminoso não se encaixa na categoria de delito.

Após esta decisão, o segundo juiz Francisco Menin pediu para estudar o caso com mais calma e para que o julgamento fosse adiado. Fernando Miranda acatou o pedido e assim foi feito.

No Campeonato Brasileiro de 2005, que teve o Corinthians como campeão, foi desmascarado um esquema de manipulação de resultados por árbitros de futebol em algumas partidas da competição, que foram canceladas, e jogadas novamente.

Com os resultados acertados com o juiz, a quadrilha lucrava em apostas milionárias em sites de jogatina na internet. Os árbitros Edílson Pereira de Carvalho e Paulo José Danelon foram afastados pela CBF à época. Edílson inclusive acabou preso após a confirmação da fraude.

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