
Marcada para o dia 23, a quinta-feira da próxima semana, às 9h, a assembleia geral dos policiais militares que, dentre outros itens, vai discutir a possibilidade de uma paralisação geral. A convocação vem sendo feita de boca a boca (leia-se de e-mail a e-mail) e o movimento parece estar forte.
O assunto não é conversado abertamente, mas parece que praças e oficiais estão unidos nesta luta por melhoria salarial, condições dignas de trabalho e mais respeito à tropa por parte do governo. E essa é a novidade: em movimentos anteriores, comandantes e comandados sempre marcharam separados. Em 1981, por exemplo, os insatisfeitos estavam no topo; em 2001, a reclamação vinha da base.
Agora, tudo indica que a insatisfação é generalizada. Espera-se que o governo demonstre sensibilidade para com a causa e estabeleça um canal de negociação. Porque ninguém merece uma greve de policiais militares! Muito menos em meio ao clima de insegurança pública no qual estamos imersos atualmente.
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