terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Indicações de Ariadna, Lucival e Janaína levantaram na internet a questão do racismo


Começa hoje o fim do sonho de ficar milionário para um dos três participantes do Big Brother Brasil 11. Indicado por Rodrigão, que atendeu ao big fone e recebeu a incumbência de mandar alguém para a berlinda, o baiano Lucival foi o primeiro a ouvir a ingrata notícia de que estava no paredão. O jornalista tem as companhias de Ariadna, indicada pelo líder Cristiano, e Janaína, que teve seis votos da casa.

Pequisa realizada pelo blog do BBB no site Correio24horas aponta a transexual como a favorita para deixar a casa, com mais de 45% da votação popular. Ariadna também é a mais votada em prévia do site UOL, com 48% dos votos. Em contrapartida, a cabeleireira, que, além de transexual, assumiu a alguns colegas da casa ter sido garota de programa na Itália, tem o apoio de ninguém menos que Marcelo Dourado.

Criticado por afirmações homofóbicas no programa passado, o vencedor do BBB 10, em entrevista ao jornal carioca Extra, defendeu que cada um tem o direito de fazer o que quiser com o corpo: “Mutilar, tomar bomba, se drogar e ela tem o direito de ficar calada caso queira”. A moça, aliás, prometeu que, se sua mãe for ao paredão, nadaria nua na piscina da casa, caso volte do paredão.

Nas pesquisas, Janaína é a segunda na preferência do público para dar adeus ao programa. Por último, vem Lucival. No site oficial do BBB 11, o jornalista fez um apelo: “Família, amigos, amores, BBBmaníacos de todo Brasil: vamos votar muito! Conto com vocês para superar esse desafio gigantesco!”. Ele tem a torcida de artistas globais, como Fernanda Paes Leme e Alexandre Nero, que declararam no twitter gostar do baiano.

Racismo?
Textos publicados na internet criticam o fato de os três primeiros emparedados serem negros. “Será que não houve falta de afinidade entre os brancos? Ou a afinidade, no BBB, é apenas uma questão de pele e origem? E ainda dizem que não há racismo”, questiona José Roque Peixoto, do site Correio Nagô.

Dona Candoca, alter-ego do jornalista Arthur Xexéo, do jornal O Globo, também levantou a questão: “São 17 participantes, uma variada demonstração do ser humano, e, no primeiro paredão, tinham que botar na berlinda justamente três negros? Se isso não é racismo, alguém pode me explicar o que é?”. Vale a reflexão.

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