segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Polícia fala em falha humana e MP em negligência em morte no parque



A Polícia Civil suspeita de falha humana e a promotoria de negligência no acidente no parque de diversões Hopi Hari, em Vinhedo, no interior de São Paulo, com o brinquedo La Tour Eiffel, que matou uma adolescente de 14 anos na sexta-feira (24). A perícia feita na tarde desta segunda-feira (27) verificou a estrutura de segurança e não apontou indícios de falhas técnicas no equipamento.

O brinquedo onde a Gabriela Yukari Nichimura morreu está cercado por tapumes e interditado. Os trabalhos se concentraram em torno do equipamento e durou cerca de 2h. O parque não funcionou, pois fica fechado todas as segundas-feiras para manutenção.

A Torre Eiffel é um elevador com 69 metros e meio de altura - do tamanho de um prédio de 23 andares. As cadeirinhas em queda livre atingem uma velocidade de 94 quilômetros por hora, que começa a ser reduzida aos 30 metros do chão. "É um pouco maior a porcentagem da falha humana do que da falha operacional, do mecanismo do brinquedo. O principal suspeito seria o operador e as pessoas que deveriam zelar melhor pela manutenção do parque”, afirma o delegado titular de Vinhedo, Álvaro Santucci Noventa Júnior. Mas, com ressalvas de que "é cedo para apontar responsáveis".

A principal hipótese para o acidente é que a trava de segurança da cadeirinha de Gabriela se abriu. “Em tese tem a fivela, se ela foi afivelada ou não tinha fivela, é uma situação que vamos apurar. Mas é possível que ela não tivesse fivela também porque ela é muito fácil de ser colocada”, disse.

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