quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Sormani: Neymar supera Botafogo em faturamento

O jornal “Diário de S. Paulo” publica matéria nesta quarta-feira informando que Neymar faturou R$ 60 milhões neste ano de 2012. Mais do que o Botafogo.

Estivesse em um ranking de faturamento dos clubes brasileiros, Neymar ocuparia a 13ª posição. Ou seja, uma máquina de fazer dinheiro.

Queiram os odiosos ou não. Os que não cultivam semelhante sentimento repugnante no coração, admiram Neymar e sabem o valor do menino. Os odiosos não veem futebol nele, o consideram um cai-cai e entendem que ele é produto da mídia.

Neymar, como disse, é um menino. Tem apenas 20 anos. E com 20 anos Messi, por exemplo, não fazia o que Neymar faz.

Aliás, dia desses, em entrevista a André Plihal, da ESPN-BR, Zico, o maior jogador da história do Flamengo e um dos maiores da história do nosso futebol, disse com todas as letras: “Com a idade de Neymar eu não jogava o que ele joga”.

Verdade; Neymar é realmente assombroso.

Por isso eu tenho dito: neste momento, a continuar nesta toada, Neymar poderá se tornar o maior jogador de futebol do Brasil depois da era Pelé.

O camisa 11 do Santos fatura algo em torno de R$ 3 milhões por mês. Desse montante, o clube paga apenas R$ 500 mil.

Por isso, não procede as advertências de torcedores adversários de que o Santos deveria montar um time ao invés de investir em apenas um jogador. O Santos investe em Neymar pouco mais do que investe em Arouca e Edu Dracena, por exemplo.

Neymar se paga e o Santos ainda ganha um trocado, pois o clube tem 10% dos direitos de imagem do atleta.

Por falar em direito de imagem, aqui surge uma questão que deveria preocupar os dirigentes santistas: como Neymar aparece na mídia em suas ações publicitárias.

Segundo o “Diário de S. Paulo”, Neymar é patrocinado pela Nike, Volkswagen, Panasonic, Red Bull, Tenys Pé Baruel, Lupo, Ambev, Claro, Unilever, Banco Santander e Baterias Heliar.

Em quantas destas propagandas Neymar aparece vestindo a camisa do Santos? Salvo engano de minha parte, em NENHUMA. E quando ele aparece com a camisa de algum time de futebol, esse time é a seleção brasileira, como no caso da propaganda da Volkswagen.

Ou seja, o Santos perde oportunidade de divulgar sua marca. O departamento de marketing do clube, que capta no mercado parceiros para o jogador, deveria estar mais atento a isso e tentar fazer com que os patrocinadores mencionassem o Santos nessas campanhas. E não seria problema, pois o Santos não tem grande rejeição por parte de outras torcidas.

Não é apenas um fator ou outro que faz uma torcida aumentar de tamanho. É a somatória de todos eles: craques, títulos, aparição na mídia, exibição em outras cidades do Estado e do país — e até mesmo do exterior.

E, claro, a exposição da sua marca na mídia. Mas não apenas jogando, mas também vinculando-a ao jogador mais carismático desse país das últimas décadas.

Que, no caso, é seu patrimônio. 

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