terça-feira, 3 de novembro de 2015

Avião que caiu no mar em Salvador estava apto para voo, diz Anac

A aeronave que caiu no mar durante apresentação de acrobacias de uma esquadrilha no bairro da Barra, em Salvador no sábado (31) estava em condições normais, apta a voar e com inspeções em dia, segundo informações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O acidente causou a morte do piloto André Textor, de 30 anos, membro da "Esquadrilha Textor Air Show". O corpo dele foi enterrado na manhã desta segunda-feira (2), em Rio Verde, no sudoeste de Goiás, onde morava.

As investigações sobre o acidente já foram iniciadas pela Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 2), com sede em Recife (PE), mas ainda não há informações sobre as possíveis causas da queda.

Uma reunião será realizada pela FAB na tarde desta segunda-feira para determinar os procedimentos da apuração, inclusive para decidir sobre a possível retirada dos destroços, localizados no domingo (1º). A aeronave PR-ZVX, de modelo Slick 540, pesava 795 kg.

Segundo a Marinha, o local onde foram encontrados os destroços é monitorado por uma equipe da Capitania dos Portos na manhã desta segunda.

A "Esquadrilha Textor Show", da qual o piloto era membro, é um grupo de aviação particular que faz acrobacias formada por três aeronaves. Cada uma delas é pilotada por um familiar, pai e dois filhos. O piloto da aeronave que caiu é um dos filhos. Eles participavam do encerramento das comemorações pelo mês da Asa e o dia do Aviador, em Salvador. A esquadrilha é sediada em Rio Verde, interior de Goiás, e os três tripulantes são gaúchos.

Destroços
As partes do avião foram localizadas na região do Farol da Barra por uma equipe de mergulhadores da Empresa Submerso Esportes Aquáticos no domingo (1º). De acordo com Robson Oliveira, instrutor de mergulho e proprietário da empresa, as buscas foram iniciadas às 6h, mas apenas no fim da manhã os destroços foram encontrados.

"Levamos a manhã inteira para achar. Estava a aproximadamente três quilômetros da costa e a uma profundidade de 11 metros. Estávamos com autorização da Capitania dos Portos e o Corpo de Bombeiros ajudou muito a gente", relatou o instrutor.

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