Se a calculadora já vinha acompanhando o Vasco neste Campeonato Brasileiro, depois da derrota para o Fluminense, no último domingo, ela virou companheira inseparável do torcedor. A esperança de a equipe escapar do terceiro rebaixamento, que havia se renovado no início da reação e ainda sobrevivia, apesar dos empates em sequência, esfriou. Agora, com 30 pontos, na lanterna da competição, a cinco pontos de sair da zona da degola, e com apenas cinco partidas restando para o fim, o pesadelo voltou. Mesmo que o técnico Jorginho tente manter a cabeça dos jogadores erguida.
- Nós pensamos, mas não adianta sofrermos antecipadamente. Gosto de ler Augusto Cury, e ele fala muito da SPA (Síndrome do pensamento acelerado). Nós pensamos no futuro, mas não adianta fazer conta e especular. Precisamos fazer nossa parte - acredita.
A tal síndrome é considerada o "mal do século", e em poucas palavras é um dos sintomas de um quadro de ansiedade. Essa ansiedade pode estar atrapalhando o desempenho do time na luta contra a queda. Mas a pressão pelo primeiro turno de apenas 13 pontos tem, agora, os cinco jogos sem vitória – não inclui um da Copa do Brasil – como mais um elemento de negatividade.
- A defasagem de pontuação no primeiro turno, sem dúvida, aumentou a pressão, por termos que fazer 30 pontos no segundo turno. Mas temos um grupo experiente. A situação vai melhorar desde que façamos nosso dever de casa. Com o tempo, você acaba tendo controle emocional. (Depois da derrota para o Fluminense) dificultou um pouquinho mais, mas tudo pode acontecer. Duas rodadas podem mudar a situação - diz.
Não é tão simples. Além de vencer, o Vasco precisa torcer contra pelo menos quatro rivais.
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