O presidente da CBF, Marco Polo del Nero, solicitou ao STF (Supremo Tribunal Federal) um habeas corpus que lhe impeça de ser preso durante alguma sessão da CPI do Futebol no Senado. O STF ainda não julgou o pedido do cartola.
Del Nero pede ainda para permanecer calado durante a CPI, para não assinar um documento segundo o qual se compromete a falar apenas a verdade e também o direito de se comunicar com seu advogado durante seu depoimento.
No pedido, Marco Polo Del Nero alega que o senador Romário (PSB-RJ), presidente da CPI, declarou várias vezes que pretende prendê-lo em flagrante. "É a crônica de uma arbitrariedade anunciada", argumenta o presidente da CBF.
Romário, presidente da comissão, declarou que "os direitos de todos os depoentes foram respeitados durante as sessões da CPI". Marco Polo Del Nero ainda não foi convocado para depor. Do plano de trabalho da CPI consta apenas a previsão de um convite - que o dirigente pode recusar.
Outros integrantes da CPI avaliam o pedido de habeas corpus como uma demonstração de "medo excessivo" de Marco Polo Del Nero. Até porque o dirigente já citou a CPI como o motivo pelo qual não viaja mais ao exterior.
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