O Ministério Público de São Paulo entrou com recurso contra decisão da Justiça que considerou legal o apoio da prefeitura da capital à realização de uma etapa do UFC em 2013. Para a Promotoria, a autorização de gasto de R$ 2,5 milhões no evento não atende ao interesse público e é injustificável para uma "luta não olímpica".
Na ação, iniciada pelo Ministério Público, o ex-prefeito e atual ministro Gilberto Kassab (PSD-SP) é acusado de improbidade administrativa pela contratação, sem licitação, da empresa IMX, que detinha os direitos do campeonato. Em agosto, o Tribunal de Justiça deu razão ao ex-prefeito e afirmou que a Promotoria "marginalizava" um esporte "venerado mundo afora".
A defesa de Kassab diz que a contratação foi regular e que a competição promoveu a cidade internacionalmente. No recurso, os promotores Valter Foleto Santin e José Carlos Guillem Blat afirmam não ver "vantagem" no investimento para divulgar São Paulo "no octógono, em combates violentos", comparáveis a uma "rinha humana", com "lutadores feridos e ensanguentados, muito próximo dos gladiadores romanos".
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