De badalado a contestado. Paolo Guerrero vive semanas de turbulência no Flamengo. Apesar da experiência no futebol, já defendendo clubes europeus como o Bayern de Munique e Hamburgo, da Alemanha, o atacante e ídolo da seleção do Peru vem apresentando em campo pelo Rubro-Negro desempenhos aquém do esperado para alguém que recebe R$ 600 mil, o maior salário do elenco.
O temperamento de Guerrero em campo vem atrapalhando o Flamengo. Além de desfalcar o time por conta de convocações, tem ficado fora da equipe por suspensões. O atacante já recebeu oito cartões em 16 partidas que jogou pelo clube, o dobro do número de gols que já fez: quatro. O contrato do peruano com o Fla foi assinado no dia 16 de junho, há mais de quatro meses, fazendo cada gol custar R$ 600 mil.
Este nervosismo de Guerrero em campo, que resulta no número elevado de cartões, fez o forte investimento do Flamengo não se justificar, já que não tem mais chance de ir à Libertadores (segundo matemático Tristão Garcia, da Academia LANCE!). Mesmo com isto, Oswaldo de Oliveira e a cúpula do clube isentam o peruano da culpa pelos cartões, já que enxergam perseguição por parte da arbitragem – o técnico, inclusive, deixou este pensamento claro após a derrota para o Grêmio, domingo, quando Guerrero foi expulso ao fazer gesto indisciplinar.
Faltando seis jogos para o fim do ano do Flamengo – sendo cinco no Brasileiro e um amistoso –, Guerrero ficará fora de metade. Domingo que vem, contra o Goiás, pela suspensão, e nos dois seguintes por estar a serviço do Peru. O torcedor rubro-negro que no dia 23 de agosto gritava pela última vez “Acabou o caô, o Guerrero chegou”, quando o atacante fez o último gol, espera em 2016 uma história seja diferente. Pois em 2015 o caô não acabou. Informações da Agência Lance!
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