Fizemos de tudo, aconselhamos, mas ela não conseguiu se qualificar na vida e preferiu esse caminho”. O desabafo é do pai de Maria Angélica Macedo da Silva, de 25 anos, presa na segunda-feira (13) suspeita de comandar mais de 15 furtos a residências em São Carlos (SP). Ela negou os crimes.
Apelidada pela polícia de ‘madame do crime’, há cerca de 5 anos a jovem teve passagem pela polícia por outros furtos e até já contou com o apoio da família, mas dessa vez será diferente. “Não vou pagar advogado”, afirmou o pai, que preferiu não se identificar.
Ainda abalado com a prisão da filha e a repercussão do caso, o engenheiro aposentado e psicólogo contou ao G1 sobre a luta da família para ajudá-la a deixar o mundo do crime.
“Ela acabou passando uma imagem como se a gente acobertasse o que ela fazia, como se ela fosse a filhinha de papai, que pai banca tudo e a gente não bancava nada”, disse.
Passagens por escolas
No começo da adolescência, segundo o pai, ela já era rebelde e teve problemas para se adaptar nas inúmeras escolas por onde passou. O pai ainda ressaltou, que ao contrário do que a polícia informou, ela não era formada em educação física e nem sequer concluiu o ensino médio.
“Ela começou em escola particular, passou por três, e aos 15 anos transferimos para escola pública, achando que ela fosse se ambientar melhor”, afirmou, lembrando que os dois irmãos mais velhos se formaram e nunca tiveram problemas.
Em casa, a relação com a família era mais tranquila. “Sempre ficava mais no canto dela e não tinha tanto atrito”, disse.
Nenhum comentário:
Postar um comentário