O Fluminense chega a última semana do ano apenas sem a pressão pela ameaça do rebaixamento. Mas um velho mal-estar persiste no vestiário. Os jogadores estão incomodados com os pagamentos atrasados, e o depósito realizado na última sexta apenas piorou a situação. Isso porque a promessa era quitar a dívida com o elenco. Mas, no fim, o valor que caiu na conta foi referente a somente um mês de carteira assinada.
A dívida do Fluminense com o elenco inclui quatro meses de direitos de imagem, férias e uma parte do 13º. Os dois últimos, aliás, dizem respeito ao ano de 2016. Os referentes a 2017 estão perto de vencer.
Irritados, alguns jogadores cogitaram tornar a situação pública. Mas, por consideração ao técnico Abel Braga, que tem administrado o ambiente desde o início do ano, ainda não fizeram. Após a derrota para o Sport, por 2 a 1, sábado, no Maracanã, o elenco ganhou dois dias de folga. A reapresentação será nesta terça.
Não há previsão para quando toda a dívida será paga. O presidente Perdo Abad tem sofrido com a falta de receitas. A previsão é que o clube encerre o exercício de 2017 com um déficit na casa dos R$ 50 milhões.
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