O marido de Daiane Reis Mota, a jovem grávida encontrada morta no domingo (17), Adilson Prado Lima Júnior, confessou à polícia que cometeu o crime por ciúmes, depois de ter encontrado mensagens no aplicativo WhatsApp do celular da vítima, de acordo com a Polícia Civil. O conteúdo das mensagens não foi informado.
Conforme a polícia, ela tinha oito meses de gestação, e o parto estava marcado para esta segunda-feira (18). O bebê que ela esperava não sobreviveu.
Adilson Prado Lima Júnior matou a mulher com um tiro na nuca, na tarde de sábado (16), depois de ter chamado ela para comprar um terreno. Inicialmente, ele denunciou à polícia que ela estava desaparecida, mas depois acabou confessando o crime e foi preso no fim da tarde de domingo.
O casal saiu de casa no carro do irmão da vítima, quando ela foi morta. “Ele diz que levou ela para lá, dizendo ia comprar um terreno, e ela foi andando na frente dele. Ele atirou nela e depois quis se matar, mas não conseguiu”, diz o delegado Hildebrando Silva, coordenador de polícia da região em exercício. Ele foi indiciado pelo crime de feminicídio e deve ser levado ao presídio de Serrinha.
Crime
A vítima foi encontrada morta por volta de 8h30 de domingo, em um matagal no povoado de Murici, por ciclistas que faziam trilhas e chamaram a polícia.
O marido disse à polícia que, depois do crime, voltou para casa. Pela à noite, ele disse à família da jovem que ela estaria desaparecida depois de supostamente ele ter deixado ela para fazer compras em uma loja. Adilson também afirmou que escondeu o celular da vítima para dificultar a identificação do corpo.
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