O laudo do perito responsável por analisar a situação dos 475 sócios do Vasco que votaram na urna 7 na eleição do dia 7 de novembro determinou que não há qualquer evidência técnica-contábil de que os associados estão regulares no quadro do clube.
Com o parecer, a juíza Maria Cecília Pinto Gonçalves, da 52ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio, deverá tomar decisão a respeito da validade dos votos depositados na urna sob suspeita, na qual Eurico Miranda teve grande maioria em relação a Julio Brant, candidato da oposição.
Em um dos trechos do documento, o perito Luiz Alberto de Azevedo Leite afirmou que as páginas dos balancetes analíticos do clube "não colocam em evidência quaisquer registros específicos comprobatórios referentes aos questionados pagamentos de mensalidades que, virtualmente, teriam sido realizados por cada um dos sócios votantes na nomeada urna 7".
Caso os votos da urna 7 sejam anulados, a chapa de Julio Brant será a vencedora do pleito de 7 de novembro. Caso sejam validados na Justiça, Eurico Miranda será reeleito para novo mandato de três anos.
Mais cedo, o departamento jurídico do Vasco entrou com ação para retirar o caso da perícia da urna 7 da 52ª Vara Cível e colocá-lo na 17ª. Caso tenha sucesso, poderá entrar com recurso, se for julgar preciso, na 12ª Câmara do TJ, onde já obteve vitória no caso do disco rígido apreendido para análise pericial.
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