O presidente do Sindicato dos Árbitros de Futebol do Estado de São Paulo (Safesp), Arthur Alves Junior, fez críticas ao Palmeiras, em entrevista coletiva, nesta quinta-feira. O clube afirma ter havido influência externa na decisão de voltar atrás na marcação de um pênalti contra o Corinthians na final do Campeonato Paulista, no último domingo.
Na última terça, o Palmeiras entrou com pedido de instauração de inquérito no Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo, com base em imagens que mostram Dionísio Roberto Domingos, diretor de arbitragem, dirigindo-se a um dos árbitros assistentes em meio à demora para se decidir sobre o pênalti.
– Nas imagens cedidas pela Sociedade Esportiva Palmeiras, em nenhum momento nós temos uma imagem em que vimos ele dizendo algo para o assistente 1, para o quarto árbitro, para o assistente reserva. Ele não falou nada – disse Arthur Alves Junior, na sede do Safesp.
– Se tivesse falado, na pior das piores hipóteses, se tivesse dito ao árbitro assistente 1, os jogadores do Palmeiras estavam próximos. Ele não está com rádio, ele vai pela voz. Será que ninguém ouviu esse dirigente dizer ao assistente 1? Nós não vamos admitir isso. Não houve interferência externa.
Para o presidente do sindicato, a demora de cerca de oito minutos para se tomar a decisão final sobre a marcação (de escanteio, e não pênalti) se deveu ao fato de o árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza estar cercado por jogadores e não conseguir se aproximar do quarto árbitro, Adriano de Assis Miranda.
– As declarações do presidente estão transferindo as suas responsabilidades, jogando um campeonato no lixo, um campeonato que ele participou dos conselhos técnicos desde outubro de 2017. Onde todo momento foi elogios para a equipe de arbitragem. Não podemos num ato desse transferir responsabilidades – criticou.
Ameaças de morte aos árbitros
– Temos gravações de ameaças de possíveis torcedores, que não são torcedores na verdade, para os árbitros. A equipe de arbitragem até gostaria de estar aqui presente, porém estão evitando sair na rua. Eles têm suas profissões, estão pedindo licença por ameaças. As famílias estão em pânico – disse.
As mensagens de ameaças por celular foram notificadas à Secretaria de Segurança Pública e também a Paulo Castilho, promotor do Ministério Público, segundo Arthur Alves.
Sindicato concorda com exigências
Na segunda-feira, dia seguinte ao jogo, o Palmeiras emitiu nota assinada pelo presidente Maurício Galiotte, na qual o clube anunciou rompimento com a Federação Paulista de Futebol e fez exigências para 2019, como a gravação da conversa da arbitragem e a implementação de árbitro de vídeo.
– Somos favoráveis ao árbitro de vídeo. Somos favoráveis ao rádio de comunicador aberto. Tem que estar aberto para todo o mundo ouvir. Vocês vão ouvir também o que dizem os atletas que estão no campo. Vocês vão ouvir. Que esteja aberto, que se crie uma comissão para legitimar o áudio desses rádios. Não existe nada que vá prejudicar a equipe – opinou o presidente do Safesp, nesta quinta-feira.
Para o presidente do sindicato, a demora de cerca de oito minutos para se tomar a decisão final sobre a marcação (de escanteio, e não pênalti) se deveu ao fato de o árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza estar cercado por jogadores e não conseguir se aproximar do quarto árbitro, Adriano de Assis Miranda.
– As declarações do presidente estão transferindo as suas responsabilidades, jogando um campeonato no lixo, um campeonato que ele participou dos conselhos técnicos desde outubro de 2017. Onde todo momento foi elogios para a equipe de arbitragem. Não podemos num ato desse transferir responsabilidades – criticou.
Ameaças de morte aos árbitros
– Temos gravações de ameaças de possíveis torcedores, que não são torcedores na verdade, para os árbitros. A equipe de arbitragem até gostaria de estar aqui presente, porém estão evitando sair na rua. Eles têm suas profissões, estão pedindo licença por ameaças. As famílias estão em pânico – disse.
As mensagens de ameaças por celular foram notificadas à Secretaria de Segurança Pública e também a Paulo Castilho, promotor do Ministério Público, segundo Arthur Alves.
Sindicato concorda com exigências
Na segunda-feira, dia seguinte ao jogo, o Palmeiras emitiu nota assinada pelo presidente Maurício Galiotte, na qual o clube anunciou rompimento com a Federação Paulista de Futebol e fez exigências para 2019, como a gravação da conversa da arbitragem e a implementação de árbitro de vídeo.
– Somos favoráveis ao árbitro de vídeo. Somos favoráveis ao rádio de comunicador aberto. Tem que estar aberto para todo o mundo ouvir. Vocês vão ouvir também o que dizem os atletas que estão no campo. Vocês vão ouvir. Que esteja aberto, que se crie uma comissão para legitimar o áudio desses rádios. Não existe nada que vá prejudicar a equipe – opinou o presidente do Safesp, nesta quinta-feira.
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