A 3ª Comissão Disciplinar do TJD-SP (Tribunal de Justiça Desportiva do Estado de São Paulo) optou por arquivar nesta segunda-feira o caso Palmeiras x FPF (Federação Paulista de Futebol).
O time alviverde tentava provar a suposta interferência externa na decisão do árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza em anular o pênalti que havia concedido durante o 2º tempo da final do Campeonato Paulista, contra o Corinthians, em 8 de abril.
Segundo o procurador Marcelo Monteiro, "a tese da influência externa sequer se mostrou minimamente provada", o que não justifica que o caso siga para investigação. Com isso, a denúncia será arquivada pelo TJD.
O Palmeiras ainda pode recorrer da decisão se "apresentar fatos novos", informou Monteiro.
"Fatos novos poderão ensejar outra investigação. Essa, particularmente, está encerrada a partir do momento da entrega do relatório com os apontamentos que fizemos. A análise técnico-jurídica de tudo que foi processado neste feito", salientou o procurador.
Durante a leitura de seu relatório, Marcelo Monteiro não citou o material reunido pela Kroll, empresa de investigação contratada pelo Palmeiras para o caso contra a FPF.
Em relatório mostrado nesta segunda, os investigadores apontam que Márcio Verri Brandão, membro da Comissão Estadual de Arbitragem da FPF, usou um celular em momentos diferentes da decisão do campeonato, inclusive à beira do gramado, o que é proibido pelo regulamento do Paulista.
Questionado sobre o tema, Monteiro disse que esse material não havia sido entregue e não constava nos autos do processo.
"Nos últimos dias, ouvi comentários sobre a contratação de uma empresa de investigação. No entanto, nos autos, nada existe nesse sentido (de uso de celular)", salientou.
"Sequer houve pedido de juntada de prova com base na produção de empresa de caráter privado. Desconhecemos nos autos qualquer prova nesse sentido", complementou.
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