O prefeito interino de Bariri, Paulo Henrique Barros de Araújo (PSDB), de 34 anos, foi preso por suspeita de raptar e abusar de uma menina de 8 anos, na manhã deste sábado (21), no Vale do Igapó, em Bauru (SP).
A TV TEM procurou a assessoria da Prefeitura de Bariri e do PSDB na cidade, mas ninguém se manifestou sobre o assunto. Um advogado que se apresentou como defensor do prefeito na delegacia não quis comentar o caso.
De acordo com informações da Polícia Militar, o político pegou a criança no Núcleo Habitacional José Regino e se dirigiu até um matagal, onde o carro acabou caindo em um buraco.
Conforme informações do boletim de ocorrência, nesse momento a menina conseguiu se desvencilhar do prefeito, saiu correndo e pediu ajuda a um casal que passava pelo local, dizendo que havia sido abusada por um homem de barba.
A polícia foi acionada e encontrou o suspeito caminhando entre as árvores. Ao ser abordado, segundo a PM, o político tentou fugir e entrou em luta corporal com os policiais, mas acabou sendo controlado. Em seguida, apontou o local onde havia escondido o carro.
Ainda conforme o registro policial, Araújo aparentava estar sob efeito de drogas. Uma perícia vai verificar se houve relação sexual. O prefeito em exercício e a criança foram encaminhados para a UPA do Bela Vista e, em seguida, para a delegacia.
Araújo é presidente da Câmara de Vereadores de Bariri e está no cargo de prefeito desde o início de 2017. À TV TEM, o Legislativo informou que os vereadores se reuniram neste sábado para tratar o assunto, mas que na segunda-feira (23), assim que tiveram acesso ao BO, vão entrar com pedido de quebra de decoro e afastamento do prefeito.
A reunião de segunda-feira também deve definir quem assume o cargo de prefeito até a nova eleição marcada para junho.
Novas eleições
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) marcou para 3 de junho as novas eleições para prefeito e vice-prefeito de Bariri. Após o pleito de 2016, os candidatos a prefeito e vice da chapa mais votada – Francisco Leoni Neto e Benedito Mazotti, ambos do PSDB – tiveram o registro indeferido com base na Lei da Ficha Limpa.
Em junho do ano passado, os políticos barrados tentaram voltar ao cargo, mas o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou recurso proposto por Francisco Leoni Neto.
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