O jovem Everton Rosa de Oliveira, de 24 anos, preso por suspeita de envolvimento na morte da adolescente Bruna Santana Mendes, de 16 anos, ocorrida há um mês na cidade de Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador, prestou novo depoimento à polícia e se contradisse.
Conforme o delegado que investiga o caso, Fabrício Linard, o suspeito mudou a versão dos fatos dada anteriormente e ainda prometeu uma "recompensa" para que uma suposta namorada o ajudasse a reforçar informações prestadas por ele aos investigadores. No entanto, segundo a polícia, o jovem não revelou à suposta namorada o que seria a recompensa.
Everton foi o terceiro suspeito preso pelo crime. Ele se entregou à polícia no dia 3 de abril, acompanhado de um advogado, na Delegacia de Homicídios da cidade. Ele nega que tenha envolvimento com a morte da jovem, mas a polícia diz que há várias evidências de que ele tenha participação no homicídio junto com os outros dois suspeitos também presos, Deivison Jorge dos Santos e Éric Pereira Maciel.
A suspeita contra Everton foi levantada porque câmeras de segurança teriam filmado um carro que seria dele passando pela rua onde Bruna desapareceu, no dia do sumiço dela.
No primeiro depoimento dado à polícia, no dia 26 de fevereiro, antes de ter a prisão temporária decretada, Everton confirmou que passou de carro de madrugada (por volta de 1h45) pela rua onde Bruna desapareceu, mas alegou que estava com uma namorada no carro, indo para a casa dela. Ele disse também que nunca viu Bruna. Uma câmera de segurança flagrou o momento em que o carro que seria dele passou pelo local.
Já num novo depoimento, na sexta-feira (13), segundo a polícia, Everton alegou que esteve na rua onde Bruna sumiu por volta das 22h45 e não de madrugada, como tinha dito antes. Também relatou, no novo depoimento, que não estava com a namorada no carro. Afirmou também que, depois disso, foi para casa onde mora e permaneceu lá durante toda a madrugada com a mãe e as irmãs.
Segundo o delegado, Everton disse que se equivocou com os horários e que inventou a história de que estaria com uma garota no carro para justificar a informação inicial de que estaria na rua durante a madrugada.
Sobre o carro que aparece nas imagens de madrugada, Everton disse que o veículo é filmado é um carro popular e que pode ter sido qualquer outra pessoa.
O delegado Fabrício Linard disse que a namorada que estaria dentro do carro de Everton, de 17 anos, também foi ouvida duas vezes e também mudou a versão.
"Primeiro ela foi trazida aqui por ele [Everton] e pelo advogado dele e confirmou o que Everton disse. Mas a gente desconfiou da versão dela. Vimos que estava uma coisa muito orquestrada. Depois, pedimos para que ela comparecesse novamente à delegacia acompanhada da mãe. Foi então que ela disse a verdade. Contou que invetou a história a pedido dele [Everton], em troca de uma recompensa que ela ainda não sabia o que era", destacou.
A polícia ainda informou que está aguardando resultados de exames de DNA para constatar se dois fios de cabelos encontrados na mala do carro de Everton são de Bruna ou de outra pessoa. Os fios, segundo a polícia, são compridos e cacheados, compatíveis com os fios de cabelo da vítima.
Desde o dia 3 de abril, Everton está cumprindo prisão temporária, que é de 30 dias e que pode ser prorrogada por mais 30 dias ou convertida em prisão preventiva (quando não há prazo para expirar).
Os outros dois suspeitos, Deivison e Éric, estão presos temporariamente desde o dia 23 de fevereiro e também negam ter participado da morte da garota. A prisão deles também foi estipulada, inicialmente, com prazo de 30 dias, que terminaria em 24 de março, mas foi prorrogada por mais um mês.
O advogado de Everton, Joari Wagner, disse que o cliente afirma que nunca viu a garota. "Contundentemente, ele alega que não tem nenhuma participação nesse homicídio. Ele, inclusive, informa que nem conhecia a vítima, nunca tinha visto ela nem viva e nem morta. Então, ele está aqui justamente para comprovar isso e ele se apresenta aqui para ficar preso justamente para provar sua inocência", disse.
No primeiro depoimento dado à polícia, no dia 26 de fevereiro, antes de ter a prisão temporária decretada, Everton confirmou que passou de carro de madrugada (por volta de 1h45) pela rua onde Bruna desapareceu, mas alegou que estava com uma namorada no carro, indo para a casa dela. Ele disse também que nunca viu Bruna. Uma câmera de segurança flagrou o momento em que o carro que seria dele passou pelo local.
Já num novo depoimento, na sexta-feira (13), segundo a polícia, Everton alegou que esteve na rua onde Bruna sumiu por volta das 22h45 e não de madrugada, como tinha dito antes. Também relatou, no novo depoimento, que não estava com a namorada no carro. Afirmou também que, depois disso, foi para casa onde mora e permaneceu lá durante toda a madrugada com a mãe e as irmãs.
Segundo o delegado, Everton disse que se equivocou com os horários e que inventou a história de que estaria com uma garota no carro para justificar a informação inicial de que estaria na rua durante a madrugada.
Sobre o carro que aparece nas imagens de madrugada, Everton disse que o veículo é filmado é um carro popular e que pode ter sido qualquer outra pessoa.
O delegado Fabrício Linard disse que a namorada que estaria dentro do carro de Everton, de 17 anos, também foi ouvida duas vezes e também mudou a versão.
"Primeiro ela foi trazida aqui por ele [Everton] e pelo advogado dele e confirmou o que Everton disse. Mas a gente desconfiou da versão dela. Vimos que estava uma coisa muito orquestrada. Depois, pedimos para que ela comparecesse novamente à delegacia acompanhada da mãe. Foi então que ela disse a verdade. Contou que invetou a história a pedido dele [Everton], em troca de uma recompensa que ela ainda não sabia o que era", destacou.
A polícia ainda informou que está aguardando resultados de exames de DNA para constatar se dois fios de cabelos encontrados na mala do carro de Everton são de Bruna ou de outra pessoa. Os fios, segundo a polícia, são compridos e cacheados, compatíveis com os fios de cabelo da vítima.
Desde o dia 3 de abril, Everton está cumprindo prisão temporária, que é de 30 dias e que pode ser prorrogada por mais 30 dias ou convertida em prisão preventiva (quando não há prazo para expirar).
Os outros dois suspeitos, Deivison e Éric, estão presos temporariamente desde o dia 23 de fevereiro e também negam ter participado da morte da garota. A prisão deles também foi estipulada, inicialmente, com prazo de 30 dias, que terminaria em 24 de março, mas foi prorrogada por mais um mês.
O advogado de Everton, Joari Wagner, disse que o cliente afirma que nunca viu a garota. "Contundentemente, ele alega que não tem nenhuma participação nesse homicídio. Ele, inclusive, informa que nem conhecia a vítima, nunca tinha visto ela nem viva e nem morta. Então, ele está aqui justamente para comprovar isso e ele se apresenta aqui para ficar preso justamente para provar sua inocência", disse.
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