A expulsão dos deputados estaduais Douglas Garcia e Gil Diniz dos quadros do Partido Social Liberal (PSL) foi oficializada nesta quarta-feira, 15 de julho.
Os dois estavam suspensos do partido desde 28 de maio em razão das investigações do inquérito das fake news do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em reunião na tarde de ontem, o Conselho de Ética do diretório paulista da sigla decidiu, por unanimidade, formalizar a exclusão da dupla, destaca o jornal Estadão.
De acordo com a assessoria do PSL, a decisão foi motivada por “manifestações de ataques aos STF e seus ministros”.
Em nota à imprensa, Júnior Bozzella, presidente do diretório estadual do PSL em São Paulo, declarou:
“Em reunião do Conselho de Ética da executiva estadual do PSL em SP, foi deliberada a expulsão dos deputados estaduais Douglas Garcia e Gil Diniz, por práticas que afrontam o estatuto do partido, ao qual todos os filiados são submetidos, especialmente no que se refere ao seu artigo 7º do Código de Ética, que veda atividades políticas contrárias ao regime democrático, caracterizadas pela conduta dos dois deputados em manifestações que atentam contra o STF e seus ministros. Aos dois representados foi dado irrestrito direito de defesa, onde não negaram os fatos a eles imputados.”
Em mensagens no Twitter, os deputados comentaram sobre a expulsão do PSL.
“Estamos sendo perseguidos no PSL por defender o Presidente Bolsonaro”, disse Gil Diniz.
“Fui expulso sim, por mera perseguição política, entretanto, não vejo como uma derrota: foi uma providência divina”, acrescentou Douglas Garcia.
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